
Quebra de caixa: entenda o que é como funciona
Manipular o dinheiro de uma empresa é uma tarefa que demanda bastante atenção e responsabilidade. Por isso, existe o conceito de quebra de caixa. Você já ouviu essa expressão? Então confira este artigo e entenda exatamente o que isso significa.
O que é a quebra de caixa?
Resumidamente, a “quebra de caixa” é um valor adicional pago ao colaborador que lida diretamente com o capital da empresa. Pode ser feito uma analogia com diversos adicionais pagos a profissionais que tem algum risco na sua profissão. Por exemplo, os vigias noturnos tem adicional por conta do horário e operadores de máquinas de raio-x tem um extra de segurança.
Como lidar com o caixa também tem os seus riscos, é aplicado a quebra de caixa. Por exemplo, se o funcionário comete algum erro na conta, ele é responsabilizado por isso. Esse conceito, então, ajuda a contornar este risco e servir como um fator extra de motivação para o colaborador.
Quem tem direito a quebra de caixa?
Por isso, tem direito à quebra de caixa qualquer pessoa que tenha acesso direto com o dinheiro da empresa. Isso, normalmente, ocorre com os profissionais como caixas de bancos ou lojas, cobradores de ônibus ou qualquer outro profissional que lida com o dinheiro em si.
Como funciona a quebra de caixa?
Primeiramente, é preciso deixar claro que não existe nenhuma obrigatoriedade em pagar a quebra de caixa. Apesar disso, muitos sindicatos pressionam as empresas a acrescentá-lo no pagamento, o que é uma prática que pode ser vista com bons olhos por toda a equipe.
Por conta disso, também não existe um valor específico ou um percentual fixo que seja o quanto deve ser adicionado de quebra de caixa. Cabe a cada empregador encontrar o valor que julga justo ou fazer um acordo e debater com os profissionais qual é o montante ideal.
É importante ressaltar que o TST, Tribunal Superior do Trabalho, entende que o valor da quebra de caixa faz parte do salário dos funcionários de caixa de banco, normalmente ampliando esse conceito para todos os caixas que recebem este benefício. Por isso, se o empreendedor optar por oferecê-la aos funcionários, as horas-extras, férias e décimo terceiro também são afetados.
Vale a pena pagar a quebra de caixa?
No final das contas, a decisão de pagar ou não a quebra de caixa é do empregador. O colaborador pode até fazer essa sugestão e apresentar argumentos para comprová-la, mas é o empreendedor que decide se irá pagá-lo ou não.
Apesar de apresentar um custo extra, é uma prática que pode ser positiva. Ela permite trazer mais confiança e segurança para ambos os profissionais envolvidos no processo, ao mesmo tempo em que ajuda na prestação de contas por parte do funcionário. Isso é benéfico para as empresas, pois o controle financeiro é fundamental para o seu sucesso.
A quantidade de dinheiro que entra, a cada momento, tem um impacto direto no fluxo de caixa, um dos principais pilares de conhecimento que ajudam a manter a sua empresa sustentável e saudável, pelo maior tempo possível. Por isso, agora que você já sabe tudo sobre esse conceito, pode avaliar se vale a pena ou não, empregá-lo na sua empresa.